CONFRARIA DOS RIO-GRANDINOS

A Confraria dos Rio-grandinos, criada em 25/06/09, é um blog de divulgação e reflexão sobre a história, a cultura e o patrimônio da cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Este é também um veículo de divulgação dos Papareias (naturais da cidade do Rio Grande/RS) que se destacaram ou que se destacam no cenário nacional e internacional. As imagens e os textos apresentados na sua maioria são do autor do blog e destinam-se a ilustrar idéias e valores estéticos e artísticos. Para efeitos de direitos de autoria nas postagens são sempre mencionadas as fontes. Se alguém conhecer algum impedimento à divulgação de alguma imagem ou texto agradeço que contate comigo, por e-mail, a fim de que possa proceder à sua supressão. Todas as postagens constantes neste Blog são de domínio público e podem ser copiadas sob a autorização do seu Criador. Seja mais um Confrade tornando-se Seguidor desta Confraria.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

DESTAQUE ARTÍSTICO


Henrique Léo Fuhro nasceu em 14/10/1938 na cidade do Rio Grande/RS e morreu em 12/06/06 na cidade de Porto Alegre/RS.    Foi pintor, gravador, desenhista e professor.     Sua obra é marcada por fortes influências da cultura de massa, das histórias em quadrinhos, da publicidade e da Arte Pop.    Ficou conhecido por representar personagens com máscaras, esportistas, músicos, personagens públicas, figuras femininas, objetos domésticos, embalagens, imagens publicitárias, prédios, trânsito, cenas jornalísticas, etc.      Inicia  seu aprendizado em pintura como autodidata em 1954, em Porto Alegre.      Ainda nos anos 50 dedica-se ao exercício da gravura, especialmente da linoleografia e da xilogravura, com a qual trabalha a partir de 1957.    Sua carreira é impulsionada após participar do Salão de Artes Plásticas da Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (Chico Lisboa), em 1957.     Sua primeira mostra individual ocorre em 1963 no Instituto Brasileiro Norte-americano em Porto Alegre.      Em 1964 estuda litografia com Danúbio Gonçalves.     Em 1965, realiza uma exposição individual na Galeria Cândido Portinari, em Porto Alegre.    Também neste ano é incluído no álbum Dez gravadores gaúchos, edição de Júlio Paccello, São Paulo.     Em 1966, participa do Salão de Abril do MAM, Rio de Janeiro e nesse mesmo ano, expõe na Galeria Guignard em Belo Horizonte.     Participa da I Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador e obtém o prêmio "ex-aequo", na II Exposição da jovem Gravura Nacional no MAC de São Paulo.        Em 1967, recebe o 1º prêmio de gravura no Salão Cidade de Porto Alegre.    Ainda neste ano expõe na IX Bienal Internacional de São Paulo.     Foi agraciado com inúmeros prêmios em salões de exposições: em Belo Horizonte, em Porto Alegre, no Paraná, Isenção de Júri no Salão Nacional, no Rio de Janeiro, 1969, seleção brasileira da X Bienal Internacional de São Paulo, Salão de Campinas e representação brasileira na I e II Bienal Latino-Americana del Grabado, San Juan de Puerto Rico, XI Bienal Internacional de São Paulo, Grabados em Lima, Artes Gráficas no Museo de La Tertullia, Caiu, Colômbia.   Ainda em 1969 recebe o diploma de destaque das artes do ano da Câmara Municipal de Porto Alegre e Fiergs.      A partir da década de 1970 dedica-se também ao desenho.     Recebe aquisição no I Salão de Artes Visuais da UFRGS, Porto Alegre, 1970.      Em 1971 realiza sua primeira exposição em São Paulo com o escultor Francisco Stockinger, na Galeria Astréia.    A partir desta data vai abandonando gradativamente a gravura.     Alterna o desenho, a serigrafia e a pintura.       No início dos anos 80 realiza exposições individuais em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba e Campinas e São Paulo. Integrou, como artista convidado, exposições nacionais e internacionais como Créativité dans l'Art Brésilien Contemporain, Musées Royaux des Beaux-Arts de Beigique, Bruxelles, 1978.      A convite de Jacob Klintowitz integra a mostra representativa de arte brasileira, em 1991, no Museu Real da Dinamarca. Carlos Scarinci analisa e reproduz seu trabalho em A gravura no Rio Grande do Sul 1900-1980. Em 1995 participa de A arte vê a moda, Galeria Xico Stockinger, na Casa de Cultura Mario Quintana.   Henrique Fuhro está catalogado pelo MARGS. Possui obras em museus brasileiros e internacionais como o da Universidade de Stanford, Califórnia, Estados Unidos. Henrique Fuhro também teve seu trabalho homenageado por outras publicações que registram o talento de sua criatividade visul: Dicionário da Arte Brasileira, de Pietro Maria Bardi, História Geral da Arte no Brasil, de Walter Zanini, Dicionário das Artes Plásticas no Brasil e Brasil Arte 50 Anos Depois, de Roberto Pontual. Rio-grandino de 1938.   Fuhro foi um artista reconhecido por ser profundamente tocado pela realidade, compunha imagens repetidas e padrões visuais onde sua marca era a vibração.     Foi um dos mais conceituados artistas do Rio Grande do Sul de uma geração que se afirmou na década de 60.
Fontes: wikipédia, a enciclopédia livre; www.estado.rs.gor.br; www.revista.agulha.nom.br; www.jpzanin.com.br.

2 comentários:

Jussara Rocha Souza disse...

Obrigado pelo comentário em meu blog, vindo de voce é uma honra, tenho acompanhado seu trabalho.
Abraços!

Bruno disse...

iai tio cleber, é o bruno (loiro). To sempre ligado nas atualizaçoes! Abraços :)