CONFRARIA DOS RIO-GRANDINOS

A Confraria dos Rio-grandinos, criada em 25/06/09, é um blog de divulgação e reflexão sobre a história, a cultura e o patrimônio da cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Este é também um veículo de divulgação dos Papareias (naturais da cidade do Rio Grande/RS) que se destacaram ou que se destacam no cenário nacional e internacional. As imagens e os textos apresentados na sua maioria são do autor do blog e destinam-se a ilustrar idéias e valores estéticos e artísticos. Para efeitos de direitos de autoria nas postagens são sempre mencionadas as fontes. Se alguém conhecer algum impedimento à divulgação de alguma imagem ou texto agradeço que contate comigo, por e-mail, a fim de que possa proceder à sua supressão. Todas as postagens constantes neste Blog são de domínio público e podem ser copiadas sob a autorização do seu Criador. Seja mais um Confrade tornando-se Seguidor desta Confraria.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

DESTAQUE EMPRESARIAL

 
Ronald Guimarães Levinsohn nascido 1939 na cidade do Rio Grande/RS, é administrador de empresas e um empresário bem sucedido.  Nos anos 70,  tinha uma das dez maiores fortunas do Brasil.     Na época  jovem, bem relacionado e cheio de idéias na cabeça, o empresário Ronald Levinsohn chegou ao cume dos meios financeiros.  E, de lá, tombou de modo espetacular.  Levinsohn era o dono da caderneta de poupança Delfin, na época a maior do país, que foi fechada em 1983.  O estouro foi um dos maiores escândalos financeiros do regime militar. Com quase 4 milhões de correntistas, a Delfin era uma potência, mas dívidas de 250 milhões de dólares com o extinto Banco Nacional de Habitação, BNH, levaram a empresa a falência.  A Delfin foi liquidada e o governo bancou o rombo dos poupadores.  Levinsohn mergulhou em um ostracismo voluntário que durou quase duas décadas.  Depois de 23 anos da redenção da Delfin, Ronald Levinsohn foi inocentado pela sua quebra da maior empresa de poupança que o País já teve.   Hoje, ele se diz vítima de uma armação.  Se diz uma  pessoa vitimada por uma conspiração urdida que destruiu sua empresa, que transferiu a sua caderneta de poupança para os bancos enriquecerem comprando títulos públicos e acabarem  com o Sistema Financeiro da Habitação. Diz que ninguém mais financiou casas para o povo brasileiro e que quer pagar o que a Delfin deve e receber o que lhe é devido desde 1990.   Enfatiza que quem não quer fazer o acerto das contas não é ele, mas o Banco Central.    Apesar de tudo isto,  Ronald manteve sua fortuna e ergueu um novo império.  Hoje é dono da terceira maior universidade privada do Rio de Janeiro — o Centro Universitário da Cidade - UniverCidade.  O complexo educacional, que ainda reúne colégios de ensino médio, abriga 25 mil alunos.    Levinsohn é mais do que somente um bem-sucedido empresário da educação: também manobra, sem alarde, uma holding que tem negócios nas áreas de construção civil, agricultura e ainda controla um escritório de advocacia.  É proprietário ainda de várias fazendas na Bahia cuja área equivale a catorze vezes a cidade de Salvador onde é o maior plantador de soja do oeste território baiano.   Duas obsessões ocupam sua cabeça nos últimos anos. Uma é transformar a UniverCidade na maior instituição privada de ensino do Rio. Nesse ponto já deu um grande passo.  A partir de um modesto prédio na Zona Oeste do Rio, em 1980, Levinsohn ergueu uma potência com 12.000 alunos, nove campi e faturamento anual estimado em 40 milhões de reais.   A quebra da Delfin não abalou a fortuna de Levinsohn, mas fez dele um homem ressentido. "É uma pessoa difícil, temperamental", afirma um ex-colaborador. Estar guerreando na Justiça parece algo compulsivo para esse gaúcho, filho de pai inglês e mãe argentina. "Seu ambiente é o stress", resume o amigo Carneiro Ribeiro.  O investidor  Naji Nahas o elogia dizendo: “O Ronald tem uma inteligência brilhante”.

Fontes: http://veja.abril.com.br/ Ronald Levinsohn; http://www.terra.com.br/istoedinheiro/180/negocios/180_levinson.htm


Um comentário:

Artois disse...
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